quinta-feira, 22 de julho de 2010

OS QUATRO AMORES

"O Amor-Necessidade clama por Deus de nossa pobreza; o Amor-Doação deseja servir a Deus, ou sofrer por Ele; o Amor-Apreciativo diz 'Nós te damos graças por tua grande glória'. O Amor-Necessidade diz de uma mulher: 'Não consigo viver sem ela'; o Amor-Doação deseja proporcionar a ela felicidade, conforto, proteção - e, se possível, riqueza; o Amor-Apreciativo a contempla, e prende a respiração, e se cala, e se alegra por tamanha maravilha existir, mesmo que não para ele, e não se sente inteiramente deprimido por perdê-la, e prefirira perdê-la a jamais tê-la visto."

Os Quatro Amores
C.S. Lewis

quarta-feira, 21 de julho de 2010

VOCÊ É ESPECIAL



Você é especial ( Max Lucado)


Era uma vez, um povo chamado xulingo. Os xulingos eram pequenos seres, feitos de madeira. Toda essa gente de madeira tinha sido feita por um carpinteiro chamado Eli. A oficina onde ele trabalhava ficava no alto de um morro, de onde se avistava a aldeia dos xulingos.
Cada xilungo era diferente dos outros. Uns tinham narizes bem grandes, outros tinham olhos enormes. Alguns eram altos, e outros bem baixinhos. Uns usavam chapéus, outros usavam casacos. Todos eles, porém, tinham sido feitos pelo mesmo carpinteiro e moravam na mesma aldeia. E o dia inteiro, todos os dias, os xulingos só faziam uma coisa: colocavam adesivos uns nos outros. Cada xulingo tinha uma caixinha com adesivos dourados, em forma de estrela, e uma caixinha com adesivos cinzentos, em forma de bola. Em toda aldeia, indo e vindo pelas ruas, os xulingos passavam dia após dia colando estrelas e bolas uns nos outros. Os mais bonitos, feitos de madeira lisa e tinta brilhante, sempre ganhavam. Mas, se a madeira era áspera ou se a tinta descascava, os xulingos colocavam bolas cinzentas. Os xulingos que tinham algum talento também ganhavam estrelas. Alguns xulingos, porém, não sabiam fazer muita coisa. Esses ganhavam bolinhas cinzentas. Marcelino era um desses. Ele tentava pular bem alto como os outros, mas sempre caia. E, quando caia, os outros xulingos se juntavam à volta dele e lhe davam bolinhas cinzentas.


Às vezes, quando caía, sua madeira ficava arranhada, e, assim, os outros colavam mais bolinhas cinzentas nele. Aí, quando ele tentava explicar porque tinha caído, dizia alguma coisa do jeito errado, e os xulingos colocavam mais bolinhas cinzentas nele. Depois de algum tempo, Marcinelo tinha tantas bolinhas que nem queria sair de casa. Tinha medo de fazer alguma bobagem, porque os xulingos iriam colar nele mais uma bolinha .
- Ele merece ficar coberto de bolinhas cinzentas – as pessoas de madeira diziam umas às outras. – Ele não é um bom xulingo. Depois de algum tempo, Marcinelo começou a acreditar neles. E vivia dizendo:
- Eu não sou um bom xulingo.


Certo dia, Marcinelo encontrou uma xulinga diferente de todas que ele conhecia. Ela não tinha nem estrelas nem bolinhas. Só madeira.
O nome dela era Lúcia. E não era porque outros xulingos não tentassem colar adesivos em Lúcia. É que os adesivos não ficavam. É assim que eu quero ser, pensou Marcinelo. Não quero ficar com as marcas de outras pessoas. Então, ele perguntou à xulinga que não tinha adesivos como é que ela conseguia ficar assim. - É fácil – respondeu Lúcia – todo dia, vou visitar Eli.
- Eli? -Sim, Eli, o carpinteiro. Fico lá na oficina com ele. - Por quê? - Por que você não descobre por si mesmo? Suba o morro. Ele está lá em cima. E, dizendo isso, a xulinga que não tinha adesivos virou e foi embora, saltitando. - Mas será que ele vai querer me ver? – gritou Marcinelo. Lúcia não ouviu. Assim Marcinelo foi para casa. sentou-se junto à janela e observou toda aquela gente de madeira andando de um lado para outro, colando estrelas e bolinhas uns nos outros.


- Isso não é certo. – disse ele baixinho para si mesmo.
E decidiu ir ver Eli.
Marcinelo subiu pelo caminho estreito até o alto do morro e entrou na enorme oficina. Seus olhos de madeira se arregalaram com o tamanho das coisas. Ele engoliu em seco.
- Eu não fico aqui não! – e virou-se para ir embora.
Foi então que ouviu alguém dizer seu nome.
- Marcinelo? – a voz era profunda e forte.
Marcinelo parou.
- Marcinelo! Que alegria ver você. Chegue mais! Quero ver você bem de perto.
Marcinelo virou bem devagar e olhou para o enorme carpinteiro.
- Você sabe o meu nome? – perguntou o pequeno xulingo.
- É claro que sei. Fui eu que fiz você.
Eli se curvou, levantou Marcinelo e o colocou sentado no banco.
- Huummm! – disse pensativo o carpinteiro, olhando para todas aquelas bolinhas cinzentas. – Parece que você recebeu muitos adesivos ruins. - Eu não queria que isso acontecesse, Eli, eu me esforcei para ganhar estrelas. - Você não precisa se defender comigo, amiguinho. Eu não me importo com o que os outros xulingos pensam. - Não? - Não, e você também não precisa se importar. Quem são eles para dar estrelas ou bolinhas? São apenas xulingos como você. O que eles pensam, não importa, Marcinelo. A única coisa que importa é o que eu penso. E eu penso que você é muito especial.
Marcinelo deu uma risada. - Eu, especial? Por que? Não sei correr. Não consigo pular. Minha tinta está descascando. Por que eu seria importante para você? Eli olhou para Marcinelo, colocou suas mãos enormes naqueles pequenos ombros de madeira, e disse bem devagarinho: - Porque você é meu. Por isso, você é importante para mim.

Nunca ninguém havia olhado assim para Marcinelo – Muito menos o seu Criador. Ele nem sabia o que dizer. - Todo dia, tenho esperado a sua visita – explicou Eli. – Eu vim porque encontrei alguém que não tinha marcas. – Disse Marcinelo. - Eu sei. Ela me falou sobre você. - Por que os adesivos não colam nela? O criador dos xulingos falou bem mansinho: - Porque ela decidiu que o que eu penso é mais importante do que o que eles pensam. Os adesivos só colam se você deixar que colem. - O quê? - Os adesivos só colam se eles forem importantes para você. Quanto mais você confiar no meu amor, menos vai se importar com os adesivos dos xulingos. - Acho que não estou entendendo.
Eli sorriu e disse: - Você vai entender, mas levará tempo. Você tem muitos adesivos. Por enquanto, basta vir me visitar todo dia, e eu lhe direi como você é importante para mim. - Eli ergueu Marcinelo do banco e o colocou no chão. - Lembre-se – disse Eli quando o xulingo saía pela porta, - Você é especial porque eu o fiz. E eu não cometo erros.
Marcinelo nem parou, mas lá no fundo de seu coração pensou: acho que ele realmente se importa comigo.

E, quando ele pensou assim, uma bolinha cinzenta caiu ao chão.

FIM.

terça-feira, 20 de julho de 2010

FAZENDO O AMOR BONITO



Fazendo o Amor Bonito

"Talvez seja tão simples, tolo e natural que você nunca tenha parado para pensar: aprenda a fazer bonito o seu amor. Ou fazer o seu amor ser ou ficar bonito. Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amar bonito. Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender. Tenho visto muito amor por aí, amores bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva, que esbarram na dificuldade de se tornar bonito. Aí esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais de repente se percebem ameaçados apenas e tão somente porque não sabem ser bonitos: cobram; exigem; rotinizam; descuidam; reclamam; deixam de compreender; necessitam mais do que oferecem; precisam mais do que atendem; enchem-se de razões. Sim, de razões. Ter razão é o maior perigo no amor. Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reinvindicar, de exigir justiça, equidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento de sua vida no qual não possa ter razão. Ter razão é um perigo: em geral enfeia o amor, pois é invocado com justiça mas na hora errada. Amar bonito é saber a hora de ter razão. Cheio ou cheia de razões, você espera do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando ele pode trazer. Quem espera mais do que isso sofre e, sofrendo, deixa de ser alegre, igual criança. Não tema o romantismo. Derrube as cercas da opinião alheia. Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama. Saia cantando e olhe alegre. Recomendam-se encabulamentos; ser pego em flagrante gostando; não se cansar de olhar e olhar; não atrapalhar a convivência com teorizações; adiar sempre, se possível com beijos, “aquela conversa importante que precisamos ter”, arquivar as reclamações pela pouca atenção recebida. Para quem ama toda atenção é sempre pouca. Não teorize sobre o amor (deixe isso para nós, pobres escritores que vemos a vida como criança de nariz encostado na vitrine, cheia de brinquedos dos nossos sonhos): ame. Siga o destino dos sentimentos aqui e agora. Não tenha medo exatamente de tudo o que você teme, como a sinceridade; não dar certo; depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito); abrir o coração; contar a verdade do tamanho do amor que sente. Jogue pro alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas, atitudes sabidamente eficazes (não é sábio ser sabido). Seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de ser. Seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs. Falando besteiras, mas criando sempre. Gaguejando flores. Sentindo o coração bater como no tempo do Natal infantil. Revivendo os carinhos que instruiu em criança. Sem medo de dizer eu quero, eu gosto, eu estou com vontade. Talvez aí você consiga fazer o seu amor bonito, ou fazer bonito o seu amor, ou bonitar fazendo seu amor, ou amar fazendo o seu amor bonito, sempre que ele seja a mais verdadeira expressão de tudo o que você é e nunca deixaram, conseguiu, soube, pôde, foi possível ser. Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto. Não se preocupe mais com ele e suas definições. Cuide agora da forma. Cuide da voz. Cuide da fala. Cuide do cuidado. Cuide do carinho. Cuide de você. Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz."

Artur da Távola

domingo, 18 de julho de 2010

Congresso MTC 25 anos - dos Gerais até os confins da Terra..


http://www.mtclatino.org.br

terça-feira, 13 de julho de 2010

A benção do Senhor



"A bênção do Senhor traz riqueza, e não inclui dor alguma."
Pv 10:22

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Você precisa ler esse livro

*visite esse site: http://www.submarino.com.br/produto/1/175786/?franq=134562


“Este é um livro que fala de como as mãos de Deus tornam santo aquilo que é comum. (...)pecadores se tornando santos, e filhos da ira se tornando filhos de Deus. O termo teológico para essa mudança é santificação.”

"Ele certamente guiará você com relação à escolha de uma carreira, mas seu interesse principal não é se você vai se tornar um advogado, encanador ou engenheiro. Seu interesse principal é que tipo de advogado, encanador ou engenheiro você é.”

“De fato, Ele pode achar necessário sacrificar sua carreira para tornar você conforme a imagem de Deus.

"É caráter antes de carreira, e maturidade antes de ministério.”

"Deus está mais interessado na pureza da igreja do que no seu crescimento, porque a pureza da Igreja é o pré-requisito essencial para que ela cresça.”

(Santificação – Neil T. Anderson e Robert L. Saucy)

terça-feira, 15 de junho de 2010